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Mostrando postagens de 2012

GILBERTO GIL

No fim de semana passado tirei o domingo para visitar de uma vez só a duas exposições sobre a carreira de duas importantes figuras da cultura popular brasileira.  Primeiro, no Centro Cultural dos Correios, passei pela exposição que homenageia os 70 anos de idade de Gilberto Passos Gil Moreira, mais conhecido como Gilberto Gil, ou simplesmente Gil  -  este baiano de musicalidade altamente plural e refinada, poeta dos mais contundentes, de linguajar peculiar, e visão holística, quântica, do mundo, da Vida.   Tarefa difícil resumir em quatro ou cinco salas a obra e as ideias de um ser humano artisticamente irrequieto, intelectualmente rico, como Gil. Eu, que sou sua fã desde a mais tenra idade e, desde lá, acompanho sua carreira, possuindo grande parte do que ele gravou, saí de lá com um sentimento de que ainda faltava muita coisa a ser vista, principalmente ouvida. Talvez seja somente um sentimento tolo, a mera impressão de uma fã insaciável...

ELIS REGINA

Depois, no Centro Cultural do Banco do Brasil, uma magnífica exposição sobre Elis Regina. Nem sei se eu sei falar de Elis, tamanha é a minha relação com ela e o que ela representa pra mim, em termos de música. Muito se fala nas transformações que trouxeram a Bossa Nova, o Tropicalismo, até mesmo a Jovem-Guarda, nem discuto isso. O que eu quero alertar é que Elis Regina foi também, ela própria, sozinha, um "movimento" de transformação da MPB. Ela mudou tudo e, da maneira como mudou, somente ela conseguiu ir adiante daquela forma. Elis mudou o jeito de cantar, o jeito de se apresentar no palco, o jeito de ler e interpretar música, acrescentando-lhe um novo elemento: a teatralidade. Cada álbum e cada show de Elis Regina constituia uma ideia, a concepção de um todo, tal e qual uma peça de teatro. Esta especialidade do seu trabalho chega ao auge em "Falso Brilhante", onde ela exibe sua verve de atriz em um espetáculo que misturava elementos de todos os estilos te...

OS FODIDOS PRIVILEGIADOS

Companhia de teatro carioca fundada em 1991 pelo diretor e ator Antonio Abujamra. Atual diretor artístico João Fonseca. (fotos de Carlos Verdini Clare) Uma Festa Privilegiada   Teatro Dulcina - Rio de Janeiro - 2011 ensaio - Teatro Dulcina  ensaio - Teatro Dulcina programa do espetáculo A Vida Não Tem Roteiro Teatro Dulcina - 1996 Cecilia Rangel

INFINITO

O infinito só é possível pela morte de todas as coisas. A morte, como fim do declínio,  permite o nascimento de um novo ciclo que dá continuidade à infinitude. Esta rotina infinita rompe a rotina daquilo que já cansou e não se recria mais. Sem ela o infinito seria insuportável.   A saúde, a jovialidade, residem na capacidade de se recriar infinitamente. Cada fim é o início de um novo começo, sempre, infinitamente, todos os dias, todos as horas, a todo átimo de segundo do tempo infinito ... Cecilia Rangel - 8 de setembro de 2012

COGUMELOS TÊM PARTE COM O DIABO

espetáculo teatral dirigido por Flávio de Campos diretor assistente Chico Soares produção musical Chico Rota e Cecilia Rangel / preparação corporal e coreografias Georgia Goldfarb  Teatro Cawell - Rio de Janeiro - 1985 (fotos de Silvio Pozatto) Cecilia Rangel Cecilia Rangel, Dabson Dornelles, Luciene Sant'Ana, Georgia Goldfarb, Chico Soares e Maurício Bueno  Dabson Dornelles e Cecila Rangel Dabson Dornelles e Cecilia Rangel Cecilia Rangel e Dabson Dornelles Dabson Dornelles e Cecilia Rangel Maurício Bueno, Cecilia Rangel, Dabson Dornelles e Luciene Sant'Ana

BAMBULUÁ

Seriado da TV Globo - 2000 Zilka Salaberry e Cecilia Rangel   Jefferson Nascimento, Bernardo Marinho,  Camille Moritz, Cecilia Rangel, Nathália França, Louise Peres, Sérgio Vieira, Yuri Jaimovich

PERDIDOS DE AMOR

telenovela da TV Plus/ BAND - 1996/97 Claudio Lins e Cecilia Rangel Cecilia Rangel e Paulo Figueiredo Paulo Guarnieri e Cecilia Rangel Cecilia Rangel e Susana Faini Cecilia Rangel e Christine Fernandes Totia Meireles e Cecilia Rangel Cecilia Rangel, Alan Pontes e Jonas Bloch Ricardo Bruno e Cecilia Rangel Cecilia Rangel e Camila Farias

SÍTIO DO PICAPAU AMARELO

Programa TV Globo - 2001 Dhu Moraes e Cecilia Rangel Nicette Bruno e Cecilia Rangel   Sonia Telles Cecilia Rangel, Lara Rodrigues, César Cardadeiro, Isabelle Drumond Cândido Damm, Cecilia Rangel, Cassiano Carneiro Ary Fontoura, Cecilia Rangel e José Augusto Branco

PEEP SHOW

Musical de Maurício Moraes e Marcos Botassi Café Teatro Arena - 1998 Cecilia Rangel Cecilia Rangel e Dhu Moraes Cecilia Rangel e Tanah Corrêa Cecilia Rangel, Priscila Costa e Maria Salvadora Eliete Cigarini e Cecilia Rangel Cecilia Rangel e Antoune Nakle  

QORPO SANTO - O DELÍRIO DA CRIAÇÃO

direção e adaptação teatral sobre obra de  José Joaquim de Campos Leão (Qorpo Santo)  Kitty Purpo e Cecilia Rangel Teatro do Planetário (atual Teatro Maria Clara Machado) - Rio de Janeiro - 1988 nas portas: Cecilia Rangel, Filomena Mancuzo, Anelisa Al'San, Kitty Purpo; atrás: Hiran Costa Jr. à frente: Carlos Viegas, Célia Grespan, Flávio Cajan sentado à frente: Eugênio Bretas Teatro 7 de Abril - Pelotas (RS) - 1987 Carlos Viegas, Flávio Cajan, Cecilia Rangel e Filomena Mancuzo camarim do Teatro Clara Nunes - Belo Horizonte (MG) - 1988

O TABLADO

GOOD-BYE, ANARCO-SINDICALISTAS DO BRASIL E OUTRAS ESTÓRIAS... turma de Bernardo Jablonski - 1982/83 Felipe Camargo e Cecilia Rangel  Iza do Eirado, Volney Vasconcellos, Cecilia Rangel, Felipe Camargo, Gilbran Chalita, Beth Magalhães, Rogério Fabiano, Luciano Sabino, Carlos Löffler

CHAPETUBA FUTEBOL CLUBE

de Oduvaldo Vianna Filho; direção de Roberto Bontempo Teatro Ipanema - 1983 (fotos Marisa Furtado)  Paulo Pontviani e Cecilia Rangel Paulo Pontviani, Roney Vilella, Vagmer Vaz, Gedivan Albuquerque, Rogério Fabiano, Carlos Löffler, Cecilia Rangel, Marcos Palmeira, Volney Vasconcellos Roberto Bontempo

A UTOPIA DO ATOR

Há uma definição genial do diretor Antônio Abujamra sobre o que é ser ator: "O ator dá um passo adiante, o teatro dá dois; o ator dá dois passos adiante, o teatro dá quatro. Ser ator é isso: correr incansavelmente para alcançar o inalcançável." Talvez, por isso, esta seja uma das mais desafiadoras profissões. Cada passada que o ator dá na intenção de alcançar as dimensões atingidas pelo teatro através dos tempos significa um tanto de emoções provocadas vir à tona, muitas vezes de forma e intensidade assustadoras; experimentações psíquicas chafurdadoras de conteúdos pessoais muito íntimos; rompimento de conceitos e preconceitos, bênçãos, credos, perfis familiares, valores éticos e culturais; reaprendizado na maneira de relacionar-se com o corpo, o seu e o do colega; etc. etc. etc. Tudo isso o ator vive na sua própria carne, mexendo no seu cerne. Isso porque É ATOR QUEM ATUA. Atuar é agir, é provocar mudanças, é desmanchar o que está pronto. Caso contrário, nã...

FALA COMIGO DOCE COMO A CHUVA

de Tennessee Williams; direção de Raimundo Porto Teatro da UFF - Niterói (RJ) - 1991 Cecilia Rangel e Jorge Vasconcellos