No fim de semana passado tirei o domingo para visitar de uma vez só a duas exposições sobre a carreira de duas importantes figuras da cultura popular brasileira. Primeiro, no Centro Cultural dos Correios, passei pela exposição que homenageia os 70 anos de idade de Gilberto Passos Gil Moreira, mais conhecido como Gilberto Gil, ou simplesmente Gil - este baiano de musicalidade altamente plural e refinada, poeta dos mais contundentes, de linguajar peculiar, e visão holística, quântica, do mundo, da Vida. Tarefa difícil resumir em quatro ou cinco salas a obra e as ideias de um ser humano artisticamente irrequieto, intelectualmente rico, como Gil. Eu, que sou sua fã desde a mais tenra idade e, desde lá, acompanho sua carreira, possuindo grande parte do que ele gravou, saí de lá com um sentimento de que ainda faltava muita coisa a ser vista, principalmente ouvida. Talvez seja somente um sentimento tolo, a mera impressão de uma fã insaciável...
Eu falus, tu falas, ele fala, nós filos-of-amos, vós filos-of-ais!, eles filos-of-am I?