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Mostrando postagens de 2016

A CANDIDATURA

"Eu vou aproveitar que vocês estão aí à toa mesmo, não estão fazendo nada, e vou lançar a minha candidatura. Eu sou candidato, embora não pareça. Muitos já começaram em piores condições, e acabaram deixando o país em piores condições.  Meus e minhas, senhores e senhoras, meu partido é o PSJ, Partido Sem Juscelino.  Tão assombregético e camalioso que vem milatinar nas congitivas abserviácias para conscrucar a crisocilácea dos acarinídeos incubercitosos. E com que sastifação manifesto a sermenêutica na pretuberância das efervecências securitárias que catilinam as mesocerbáceas (!!!) para enoblefar a dianocésia purificosa das lotarinosas. Qüem? Qüem - e disse-o bem - qüem... Qüem de vozes poderá nos aquilongar a passagem himênica da periferia básica para estruturar o caldeamento dos equiloláceos esburifinosos?  Não... !!! Não me entenderão aqüeles qüi selvaminarem nas hepúrbias violáceas clínicas, para conseguirem o qüê?  O qüê, pergunto eu, e ninguém me res

MANIFESTO PELO FIM DAS UTOPIAS

Aderbal Freire-Filho Escrito por Aderbal Freire-Filho:  "Transcrevo manifesto que recebi de Boris Estrabão, especialista em manifestos apócrifos, em apropriação indébita de verdades que se escondem por trás de declarações estapafúrdias e leitor à força de poetas aéreos (em voos de avião entre o Vale do Anhangabaú e o Palácio Jaburu: o que é uma rima, mas não é uma solução). Boris Estrabão tem pouca esperança na reconciliação de membros de uma mesma família, o que exemplifica com o ódio mortal entre dois membros da família Moro, Thomas e Sergio. Manisfesto Pelo Fim das Utopias: Por meu encontro com Deus nos paraísos fiscais.  Pelo único Deus em quem we trust. Pelo Grão-Mestre e Hierofonte da Ordem Maçônica de Mênfis. Pelo fim das utopias. Pelo querido pessoal lá de casa, minha mulher que me enche o saco,  meu filho que nem fala comigo e minha sogra que o diabo a carregue. Pelo meu marido prefeito de Montes Claros e Interesses Escuros,  digo escusos.

BRASIL PERDE UMBERTO MAGNANI...

Morreu hoje, vítima de AVC, o grande ator Umberto Magnani. O teatro brasileiro fica mais pobre, a vida no Brasil vai ficando mais pobre...

MAS O QUE EU QUERO É LHE DIZER QUE A COISA AQUI ESTÁ PRETA...

 Augusto Boal Por Washington Luiz Araújo, jornalista “A história não se repete, ela só transforma em personagens de farsa àqueles que acreditam que não há nada de novo sob o sol. Os exemplos de ontem tanto podem ser um acúmulo quanto um obstáculo. Temos que decifrar urgentemente a esfinge do momento presente. Só assim, talvez, o leque volte a se abrir.” A declaração é de Julian Boal, filho do dramaturgo Augusto Boal e de Cecília Boal, feita à  revista “Carta Capital” em novembro de 2014, por ocasião dos 50 anos do golpe militar.   Quase dois anos depois dessa manifestação de Julian,  muita coisa aconteceu  no país – e para pior. O golpe está  aí, arrombando nossas portas. O pai  de Julian Boal foi uma das vítimas de um outro golpe que, sim, também negavam que era golpe, o civil-militar tristemente inaugurado em 1964 e só enterrado em cova rasa em 1985. Augusto Boal foi preso e torturado em 1971, tendo se exilado posteriormente. Um dos motivos para a sua pr

TEATRO É UM MAU NEGÓCIO ?

Recebo a triste notícia de que o Teatro do Leblon (RJ), de iniciativa privada, composto de três salas de espetáculo, está encerrando suas atividades. A Sala Tônia Carrero já fechou suas portas e, em breve, as Salas Fernanda Montenegro e Marília Pêra também fecharão as suas. O dono estaria em negociações com a Igreja Universal do Reino de Deus.   São três espaços de trabalho a menos. Mas isso, talvez, seja o que menos importa... É verdade que a cena teatral carioca está migrando da Zona Sul para o Centro da Cidade, que hoje abriga as mais instigantes companhias cariocas, como o "Tá na Rua", "Os Fodidos Privilegiados", "Companhia do Armazém", "Armazém da Utopia", O Instituto Galpão Gamboa, e por aí vai... Fora os Centros Culturais do Banco do Brasil, Caixa Econômica, Light, Correios, Justiça, que abrigam encenações de altíssima qualidade com ingressos bastante acessíveis ao público, além do Teatro Municipal e outros das redes

A EXCEÇÃO E A REGRA

Durante os oito anos de governo federal do PSDB, as Universidades Públicas foram agressivamente sucateadas, como parte de um projeto de privatização do ensino, que só teria como resultado a elitização cada vez maior da educação de nível superior. Este projeto, na melhor das hipóteses, reforça na formação do aluno os valores que o privilegiam, criando uma legião de vaidosos alienados que servirão "satisfeitos" aos verdadeiros donos do capital, que os pagarão muito bem, mas serão patrões tal e qual o são dos que eles pagam mal.  O que é preciso que se entenda é que não há democracia numa sociedade que privilegia poucos em detrimento da maioria. A isto se chama ditadura econômica, que é a pior delas, porque não se impõe de forma oficial, mas oficiosamente, infiltrando-se pelas brechas dos Poderes de Estado, corrompendo-o para controlá-lo de acordo com os seus interesses. Por isso, é impossível diminuir a corrupção num Estado de Exceção, porque, como o próprio nome diz, est