Passei alguns dias sem escrever nada neste blog, porque ando atarefadíssima. Mas ontem me permiti sair da rotina e, a convite de Ricardo Leão, fui assistir mais uma vez ao "Cinematecla", edição na qual meu amigo músico recebeu as ilustres visitas de Francis Hime e de um cantor chamado Renato Braz. Eu, que me gabo de conhecer coisas do "arco da velha" em termos de música, pois desde que me entendo por gente sou completamente absorvida por esta que, pra mim, é a mais divina de todas as artes; pois bem, eu, a Cecilinha aqui, não conhecia essa voz (Imperdoável!). Renato Braz é a figura mais simples que já vi pisar em um palco. E ele pisa com um respeito tão grande pelo chão do espaço cênico que é como se flutuasse. E ele é grande, o Renato Braz - todo grande artista fica enorme no palco; os cabelos longos, tipo anos 70, uma roupa que poderia muito bem ser um pijama de flanela, tanto faz. Francis Hime o anunciou como sendo uma das vozes mais belas do Brasil.
Eu falus, tu falas, ele fala, nós filos-of-amos, vós filos-of-ais!, eles filos-of-am I?