Somos uma obra em permanente construção e desconstrução, sobre um projeto inacabado da natureza que vem sendo desenvolvido por nós e pelas circunstâncias que deste fato decorrem. Nada somos em definitivo, nem ontem nem amanhã, porque somos a qualquer momento tragados pela desordem da qual fazemos parte. Nada nos define, nada sabemos sobre nós mesmos de concreto. Seremos sempre, no instante seguinte, o que estamos, neste exato momento, dispostos a aprender.
Cecilia Rangel
Rio de Janeiro - 16 de janeiro de 2013
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