Fernanda Tores e Fernando Alves Pinto
Cena do Filme "Terra Estrageira" de Walter Salles e Daniela Thomas
O amor é sentimento que ninguém explica, que não cabe em nehuma definição, mas que se impõe, sem reservas, modificando tudo e o todo da pessoa que ama.
O amor tem vários ritmos, trafega o corpo e a mente de diversas maneiras, em diferentes fases, atingindo múltiplas temperaturas, que vão do frio ao fervendo, jamais o gelado - porque o amor nunca põe-se distante do seu objeto, mesmo que este se tenha distanciado. Mesmo que o ser amado esteja em terra estrangeira, o amor sempre descobre o mapa de seu paradeiro, capta seu cheiro, ouve sua respiração, advinha-lhe os passos, e surpreende-se ao descobrir que estava certo, pois que sempre duvida de sua própria capacidade. Ah, não fosse isso...
Não fosse esse veio subliminar de insegurança que envolve frequentemente o estado de amor, os amantes, em sua plenitude, gozariam de todos os seus milagres.
O amor destinado a quem habita em terra estrangeira não se confunde, no entanto, com o "platônico", que tem pavor da convivência e investe na idealização do outro. Este, do qual estamos falando, tem uma história, algo tão forte, que resiste à distância, à insegurança, aos medos e às convenções. Este é o amor em sua essência mais pura e genuína, que se abstrai de tudo o que possa destitui-lo e simplesmente ama, porque quer o bem do outro, porque não consegue ver o outro senão com seus olhos de amar. Este amor não angustia, não faz sofrer, não abate, muito pelo contrário, ele fica ali, existindo como um combustível que não se consome e que aumenta sua potência a cada nova conquista do amante em prol do seu crescimento, a cada alegria vivida, a cada passo dado na direção de sua sabedoria de Vida.
Este amor é um presente que poucos recebem; dos que recebem, poucos sabem aproveitá-lo; dos que aproveitam, poucos se dão conta de sua força.
Não fosse esse veio subliminar de insegurança que envolve frequentemente o estado de amor, os amantes, em sua plenitude, gozariam de todos os seus milagres.
O amor destinado a quem habita em terra estrangeira não se confunde, no entanto, com o "platônico", que tem pavor da convivência e investe na idealização do outro. Este, do qual estamos falando, tem uma história, algo tão forte, que resiste à distância, à insegurança, aos medos e às convenções. Este é o amor em sua essência mais pura e genuína, que se abstrai de tudo o que possa destitui-lo e simplesmente ama, porque quer o bem do outro, porque não consegue ver o outro senão com seus olhos de amar. Este amor não angustia, não faz sofrer, não abate, muito pelo contrário, ele fica ali, existindo como um combustível que não se consome e que aumenta sua potência a cada nova conquista do amante em prol do seu crescimento, a cada alegria vivida, a cada passo dado na direção de sua sabedoria de Vida.
Este amor é um presente que poucos recebem; dos que recebem, poucos sabem aproveitá-lo; dos que aproveitam, poucos se dão conta de sua força.
Mas, ele existe e transforma destinos.
Cecilia Rangel
(08 de novembro de 2011)
Em última instância, sóo amor importa.
ResponderExcluirSomente.
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