No mundo onde "imagem é tudo", são conceitos os rótulos aceitos,
despeitos que, feitos direito, dizem respeito a todo sujeito, efeito distorção.
Proliferam-se, tal ratos, as tais celebridades,
as últimas novidades da mídia em sua lógica lojista do lob´s homem moderno;
com sumo de vitamina, proteína, cafeína, cocaína, anfetamina,
out a mente feminina, griffe, zona sul e favela.
Ai de nós! Ai dela!
Tudo é mercadologicamente tão bem pensado, planejado,
de propósito tão meramente ocasional, solúvel, displicentemente misturado,
que já não se distinguem ambição e fome, realidade e ficção.
Tudo é farinha do mesmo saco no augusto vácuo da globalização.
Cecilia Rangel
(14 de julho de 2011)
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